30/10/2016

Rui Palmeira é reeleito com 60,27% dos votos, contra 39,73% de Cícero Almeida

Segundo turno ocorreu de forma tranquila e sem incidentes em Maceió

Por Cada Minuto
O prefeito Rui Palmeira (PSDB) foi reeleito, neste domingo, 30, para comandar os destinos da capital por mais quatro anos. Ele venceu o candidato Cícero Almeida (PMDB) com 60,27% dos votos, contra 39,73% obtidos pelo deputado federal. 

Foram computados 45.990 votos nulos, 16.665 brancos e 115.787 de abstenção. Em números absolutos, Rui Palmeira teve 241.977 votos e Cícero Almeida, 159.542. Este foi o resultado com 100% das urnas apuradas em Maceió.
O resultado não diferiu dos números mostrados nas pesquisas mais recentes de intenção de votos. A pesquisa do Ibope divulgada na sexta-feira, 28, pela TV Gazeta, apontava o prefeito com 64% dos votos válidos e o ex-prefeito com 36%.
Ao votar na manhã de hoje, acompanhado de correligionários e familiares, o prefeito eleito disse, em entrevista à imprensa, que o resultado das urnas seria o reflexo de sua campanha, “equilibrada e com propostas”. “Infelizmente nosso adversário focou apenas em ataques e um jogo baixo. Focamos em mostrar propostas”, frisou.
Cícero Almeida, que também votou pela manhã, estava otimista e acreditando em uma virada histórica. “Podemos ver algo inédito na política de Alagoas. A resposta que vi ontem. Fizemos uma carreata e de dez carros, oito acenavam de forma comemorativa”, contou.
No primeiro turno, Palmeira obteve 197.134 votos, representando 46,86% dos votos válidos e Almeida, 104.036, ou 24,73% do total.
A campanha
O segundo turno das eleições em Maceió foi marcado por uma “guerra de marketing” e por trocas de acusações entre os candidatos, tanto no horário político quanto nas redes sociais e nos debates televisivos. Em busca da sonhada virada, Almeida acirrou o discurso contra o adversário, utilizando o guia político no rádio e na TV para questionar as propostas de Palmeira e para acusá-lo, entre outras coisas, de envolvimento na operação Lava-Jato.
Palmeira conseguiu na justiça vários direitos de resposta contra o oponente e optou por aproveitar o momento dos debates para atacar Almeida e seus principais aliados políticos na disputa, o senador Renan Calheiros e o governador Renan Filho, ambos do PMDB.