Corpo de Fernanda foi encontrado por crianças que brincavam

A estudante Fernanda Viana da Silva, 15, que residia no Conjunto
Benedito Bentes II, parte alta de Maceió, foi levada até um canavial, no
Rio do Meio, na Cachoeira do Mirim, região do Benedito Bentes, onde foi
alvejada a tiros e queimada ainda viva LEIA AQUI
As investigações, que evoluíram nos últimos três meses, foram
concluídas pela equipe do delegado Daniell Pires Ferreira, da Força
Nacional (FN), que prendeu o desempregado José Quitério, 21, ex-namorado
da vítima, que mesmo diante das evidências que ligam ele ao crime, nega
a participação.
Outro envolvido na morte é João Paulo da Conceição, tio de Quitério,
que se encontra preso no Sistema Prisional de Pernambuco acusado de ter
assassinado a facadas a companheira, Maria Neilza da silva, 21, crime
registrado em janeiro deste ano na cidade de Ibimirim, no Estado de
Pernambuco.
As investigações concluíram que Fernanda foi vítima de crime
passional. Ela mantinha relações – ao mesmo tempo – com os acusados.
Na noite do crime os dois foram vistos por testemunhas aguardando a
vítima na escola onde ela estudava, no Benedito Bentes. Em seguida os
três saíram e na Cachoeira do Mirim praticaram o assassinato.
O corpo de Fernanda – que ficou irreconhecível – foi localizado por
crianças que brincavam na região da desova. Ao passarem de bicicleta
pelo acostamento da rodovia os garotos chegaram acreditar que se tratava
de uma boneca inflável, mas ao chegarem próximo constataram que na
verdade era um ser humano.
O jornalista Caco Barcellos, da TV Globo, esteve em Maceió em
setembro do ano passado e conversou, com exclusividade, com a mãe da
adolescente morta. Fernanda Viana era a filha caçula.
A diarista Josefa da Conceição, que pediu para falar com a equipe da
TV Globo distante do bairro onde reside – numa entrevista intermediada
pelo EMERGENCIA190 – mostrou seu medo e desabafou pedindo por Justiça.
“Imagina por senhor ... fazer o que fizeram, além do mas ainda
tocaram fogo ? Foi brutal, foi horrível o que fizeram com ela. Estavam
com muito ódio no coração”, disse a mãe inconsolável.
“Ela recebeu um telefone e neste telefonema tinha uma pessoa que
queria falar com ela e a resposta dela foi essa: Ele disse que se eu não
fosse dele não era de mais ninguém”, falou a diarista.
Qualquer pessoa que
tenha detalhes que possa ajudar esclarecer este ou qualquer crime pode
ajudar, ligando para o Disque Denúncia, através do número 181. O
denunciante não precisa se identificar.
Emergência 190