BEBEDOURO: Vítima seguia para parque de diversões com a família quando foi surpreendida por assassinos.
Foto: FELIPE BRASIL

As irmãs Elane, de 7 anos, e Elenice, de 10,
caminhavam felizes, de mãos dadas. Estavam ansiosas para chegar ao
parque de diversões, armado na Praça Lucena Maranhão, em Bebedouro, no
domingo, véspera de São João. Logo atrás, o pai delas, Cícero José dos
Santos, de 30 anos, o “Cicinho”, seguia tranquilo, acompanhando as
meninas. Segurava a mão de sua atual esposa, a adolescente Mayara
Ferreira da Silva, que está no segundo mês de gravidez.
A família havia planejado o passeio no parque. Saíram de casa, pouco antes das 21h, caminharam pelo beco estreito da Vila Meu Padrinho Cícero, onde moram, na Chã de Bebedouro, atravessaram os obstáculos que esses locais da periferia impõem aos moradores das grotas, e seguiram pela Rua dos Coqueiros.
Antes de irem para “festa”, Cicinho passou na casa dos pais. Falou com a mãe, cumprimentou o pai, pediu a benção dos dois, se despediu e partiu.
O que ninguém imaginava é que aquele passeio acabaria em tragédia.
“De repente, eu escutei três estouros. Pensei que fosse bomba. Aí senti a mão do Cicinho se soltando da minha, perdendo a força”, conta Mayara. Ela mal pode falar. Está rouca “de tanto gritar e chorar”.
Ela e as duas meninas, que são frutos do primeiro casamento de Cicinho, ainda viram quando os dois criminosos voltaram e deram mais três tiros na vítima. “Ele morreu na hora. Não disse mais nada”, lembra Mayara.
Cícero José dos Santos era “um homem de bem” e não tinha inimizades, segundo a família e os amigos. Era aposentado por causa de problemas de saúde. Gostava de ver filmes. Estava sempre em casa. Não usava drogas. Separado do primeiro casamento, ele cuidava das três filhas. Estava ansioso pela chegada do quarto filho
A família havia planejado o passeio no parque. Saíram de casa, pouco antes das 21h, caminharam pelo beco estreito da Vila Meu Padrinho Cícero, onde moram, na Chã de Bebedouro, atravessaram os obstáculos que esses locais da periferia impõem aos moradores das grotas, e seguiram pela Rua dos Coqueiros.
Antes de irem para “festa”, Cicinho passou na casa dos pais. Falou com a mãe, cumprimentou o pai, pediu a benção dos dois, se despediu e partiu.
O que ninguém imaginava é que aquele passeio acabaria em tragédia.
“De repente, eu escutei três estouros. Pensei que fosse bomba. Aí senti a mão do Cicinho se soltando da minha, perdendo a força”, conta Mayara. Ela mal pode falar. Está rouca “de tanto gritar e chorar”.
Ela e as duas meninas, que são frutos do primeiro casamento de Cicinho, ainda viram quando os dois criminosos voltaram e deram mais três tiros na vítima. “Ele morreu na hora. Não disse mais nada”, lembra Mayara.
Cícero José dos Santos era “um homem de bem” e não tinha inimizades, segundo a família e os amigos. Era aposentado por causa de problemas de saúde. Gostava de ver filmes. Estava sempre em casa. Não usava drogas. Separado do primeiro casamento, ele cuidava das três filhas. Estava ansioso pela chegada do quarto filho
Por: LELO MACENA - REPÓRTER/Gazeta de Alagoas