Gestora chegou a contratar um economista para mostrar aos educadores que o município não tem condições financeiras de conceder reajuste aos docentes.
E a gestão que aparecia na mídia local e até mesmo na imprensa estadual como uma das melhores administrações do estado, tem se tornado a cada dia mais leniente e “mais do mesmo”. Como se já não bastasse às seguidas denuncias de irregularidades na saúde, nos transportes e na limpeza pública denunciadas pela Câmara de Vereadores do Município, agora o descaso é na EDUCAÇÃO, e o pior! Logo, nas “costas” do profissional que sem ele não se faria educação em lugar nenhum do mundo, o PROFESSOR.
Vamos aos fatos! Acontece que, na manhã desta quarta-feira (04), trabalhadores da educação municipal de Piranhas/AL, se reuniram no centro da cidade para a realização de um Ato Público (Assembléia Geral) para reivindicar a aplicação imediata da diferença do reajuste para equiparação do PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO PARA 2018 de R$ 1,81% (um vírgula oitenta e um por cento) uma vez que o reajuste salarial da categoria dado pelo Governo Federal para Janeiro de 2018 foi de 6,81%, mas que, porém, como no município o salário dos educadores já estava 5% acima do Piso Nacional, a prefeita Maristela havia se comprometido em conceder de reajuste para a categoria, o percentual restante, porém, o que era para ser concedido em Janeiro deste ano chegou em Abril e nenhuma satisfação havia sido dada a categoria, motivando assim a mobilização dos servidores.

Segundo a direção do Núcleo Sertão do SINTEAL, o ato, não foi uma surpresa, já que o SINTEAL havia enviado um ofício informando os valores e ao mesmo tempo solicitando uma reunião com a Gestão, que optou por protelar ao máximo enquanto o Sindicato dos Trabalhadores insistia, até que finalmente foi marcada uma reunião com representantes da Gestão municipal, Diretores Sindicais e membros da comissão da categoria, mas para frustração de todos, à prefeitura havia contratado um economista com a missão de mostrar aos servidores que a prefeitura não tem condições alguma de conceder para a categoria nenhum percentual de reajuste.
“É lamentável o município está com duas professoras, uma a frente da Gestão da Educação e a outra na Gestão Municipal permitirem que a educação de Piranhas chegue a tão grande defasagem salarial, fato que há 10 anos não acontece” – Lamentou a professor Ednalva.
“Desconheço o tempo em que nós profissionais da educação fomos tratados com tanto descaso” – Concluiu.

E é por essas e outras razões que a categoria decidiu que irá marcar uma nova Assembléia Geral para iniciar uma agenda de luta contra os descasos do governo da prefeita Maristela para com os profissionais da educação.