Reunião tratou sobre a situação das pessoas que ocuparam as casas e a necessidade de retomada das obras
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A procuradora da República Roberta Lima Barbosa Bomfim e a promotora Carmen Sylvia Sarmento, a fim de solucionar a questão, reuniram representantes da Caixa Econômica Federal, Governo de Alagoas (Procuradoria Geral do Estado e Secretarias da Fazenda e de Infraestrutura), Prefeitura e Câmara de Vereadores de Santana do Mundaú, construtora responsável pela obra e líderes do movimento dos atingidos.
Os problemas em Santana do Mundaú estão diretamente relacionados à paralisação das obras. De acordo com a construtora, não foram concluídas ações na parte de água, esgoto, pavimentação e meio-fio.
Mas qual o motivo da paralisação? O contrato para a construção das casas foi feito entre Caixa e construtora, mas os gastos excedentes serão custeados pelo Governo do Estado, depois da negativa da União em arcar com as despesas. O Estado, para pagar a dívida, precisa se adequar juridicamente à situação. Os recursos previstos inicialmente não foram suficientes em razão de particularidades do terreno.
Ao longo da reunião, a Caixa Econômica Federal se comprometeu a liberar recursos ainda retidos para finalização das obras e o Estado, por meio do secretário da Fazenda, Marcelo Toledo, garantiu que em breve será liberado o aporte relativo aos gastos excedentes.
Com isso, a construtora irá retomar as obras de esgotamento e abastecimento de água nos próximos dias. A Secretaria de Infraestrutura do Estado ficou responsável pelo cadastramento dos ocupantes das casas, que deverão ser retirados, para que seja viabilizado, aos que não tiverem condições financeiras, o pagamento do aluguel social até que a obra seja integralmente concluída. Essas despesas ficarão a cargo do Estado de Alagoas.
Da Assessoria-MPF/AL