25/01/2016

Vigilância Sanitária Estadual alerta sobre cuidados para os dias de folia

Para aproveitar as festas carnavalescas de forma segura e sem prejuízos à saúde, alguns cuidados são essenciais
 
Foto: Carla Cleto

As brincadeiras de Carnaval vêm acompanhadas pelas fantasias, tintas, espumas, confetes e serpentinas, que envolvem o clima da folia nesses dias de Momo. Mas, é preciso estar sempre atento para evitar consequências mais graves entre os foliões, recomenda o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra. Segundo ele, “dá para brincar Carnaval sem problema, basta ter o cuidado necessário”.

Os olhares devem estar atentos principalmente às crianças, que são mais vulneráveis à exposição dessas brincadeiras, a exemplo da espuma. Conforme Bezerra, ela é composta de substâncias que podem causar problema na pele, irritação nos olhos e, no caso de aglutinação, é ainda tóxica. “É preciso saber usar a espuma, ler os cuidados descritos na embalagem e sempre comprar produto com selo de qualidade”, pontuou.

 Assim como a maquiagem, as tintas também contêm substâncias abrasantes, que se chegarem até os olhos podem causar coceira. Por essa razão, o diretor estadual da Vigilância Sanitária Estadual reforça que os pais devem redobrar a atenção com as crianças, que têm o hábito de levar a mão aos olhos constantemente.

Outra brincadeira tradicional que pode gerar uma descarga elétrica ou mesmo um incêndio são os confetes e serpentinas metálicos. Bezerra alertou que a proximidade de material metálico com a fiação de alta tensão pode ser fatal. “O problema é jogar a serpentina num fio desencapado ou em alguma outra parte elétrica. Para evitar isso, a recomendação é usar os adereços de papel”, esclareceu.

Bebidas – Já para os adultos, todo cuidado é necessário com as bebidas de rua, vendidas em fração de doses. Bezerra lembrou que as fábricas clandestinas costumam colocar iodo na bebida para que fique com a cor de uísque. No entanto, a substância é altamente danosa para os rins, causando danos irreversíveis.

“Até para o médico fica complicado o tratamento, pois como a bebida não tem origem, ele não vai saber quais substâncias foram ingeridas pelo paciente”, contou Paulo Bezerra. Ele disse, ainda, que para brincar Carnaval não precisa de estimulante, ou melhor, anestesiante. Portanto, substâncias inalantes, como lança perfume e loló, são proibidas por lei.
Fonte: Agência Alagoas