Crime aconteceu no bairro Santa Amélia em outubro de 200

O Júri foi presidido pelo
juiz André Gêda. O promotor do caso, José Antônio Malta Marques, chegou a
criticar o lugar onde o julgamento estava sendo conduzido. “Esse é um
dos processos mais terríveis que já trabalhei em toda a minha vida, pois
acredito que este caso deveria ser julgado no Tribunal do Júri e não no
mutirão”, destacou ontem o promotor.
Em depoimento, o pai das
vítimas, Josivan Nascimento dos Santos, confirmou que Roberto foi o
último a estar com as meninas. Os três teriam saído para dar uma volta
no quarteirão, de bicicleta. Depois disso, as meninas foram encontradas
sem vida. Em princípio Roberto teria negado o crime e dito que as
crianças tinham sido deixadas na casa de uma vizinha, mas depois ele
confessou que abusou e estrangulou as crianças para se vingar de um tio
das meninas que teria apontado uma arma para ele depois dele ter se
nagado a participar de um assalto com o tio das garotas.