Empresa perde R$ 8 milhões
por ano com instalações clandestinas em postes
A Eletrobras Distribuição
Alagoas, deu início, nesta sexta-feira (20), a operação 'Gato Net', que tem
como objetivo remover cabos de fibra ótica instalados de forma indevida nos
postes de energia elétrica. No primeiro dia de operação, os técnicos da Distribuidora
atuaram em São Miguel dos Campos.

Segundo um levantamento
feito pela Eletrobras, cerca de 20 km de cabos de fibra ótica estão instalados
de forma clandestina. Por conta desse tipo de irregularidade, a Empresa tem uma
perda líquida de aproximadamente R$ 8 milhões por ano. Se esse recurso
financeiro fosse arrecadado, poderia ser investido para aumentar a qualidade e
confiabilidade do sistema elétrico.

O uso indevido dos postes
também ameaça a segurança da população, pois se a estrutura de concreto não
resistir aos cabos, a fiação pode romper e há risco de tombamento do poste. O
contato da rede de telecomunicação com a elétrica também prejudica o
fornecimento de energia e pode causar acidentes, abalroamentos e choques
elétricos.
A Operação “Gato Net”
percorrerá municípios de todo o estado. Os cabos clandestinos serão recolhidos
e só serão devolvidos para os responsáveis que procurarem a Eletrobras para
reaver o material, mediante apresentação de documento que comprove a
propriedade.
COMO SE REGULARIZAR – Antes
de implantar os cabos, as empresas de telecomunicação devem, primeiramente,
submeter projeto técnico para a Eletrobras, seguindo as exigências das
Resoluções Conjuntas nº 1, da Aneel, Anatel e ANP; e nº 4, da Aneel e Anatel.
O projeto de
compartilhamento deverá atender às normas técnicas quanto à faixa de ocupação,
diâmetro do conjunto de cabos; distância de segurança entre a rede elétrica e a
de telecomunicação em relação ao solo; disposição de reserva dos cabos e
segurança da população.A Eletrobras Distribuição
Alagoas, deu início, nesta sexta-feira (20), a operação 'Gato Net', que tem
como objetivo remover cabos de fibra ótica instalados de forma indevida nos
postes de energia elétrica. No primeiro dia de operação, os técnicos da Distribuidora
atuaram em São Miguel dos Campos.
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Fonte: Alagoas na Web |
Na cidade, foram visitadas
áreas em que alguns cabos e equipamentos estavam sem placas de identificação e
sem contrato com a Eletrobras. Além disso, foi constatado que algumas empresas
de telecomunicação possuíam um ramal de identificação, mas ainda não haviam
apresentado um projeto de estudo para a Distribuidora.
Segundo um levantamento
feito pela Eletrobras, cerca de 20 km de cabos de fibra ótica estão instalados
de forma clandestina. Por conta desse tipo de irregularidade, a Empresa tem uma
perda líquida de aproximadamente R$ 8 milhões por ano. Se esse recurso
financeiro fosse arrecadado, poderia ser investido para aumentar a qualidade e
confiabilidade do sistema elétrico.
De acordo com o engenheiro
eletricista da Eletrobras, João de Souza Leão, para ocorrer o uso mútuo do
poste é necessário que haja um contrato entre a Distribuidora e a empresa
solicitante. Entretanto, esse documento só é finalizado quando há um estudo
prévio de viabilidade técnica, onde será verificado
se o poste suportará o compartilhamento da estrutura.
O uso indevido dos postes
também ameaça a segurança da população, pois se a estrutura de concreto não
resistir aos cabos, a fiação pode romper e há risco de tombamento do poste. O
contato da rede de telecomunicação com a elétrica também prejudica o
fornecimento de energia e pode causar acidentes, abalroamentos e choques
elétricos.
A Operação “Gato Net”
percorrerá municípios de todo o estado. Os cabos clandestinos serão recolhidos
e só serão devolvidos para os responsáveis que procurarem a Eletrobras para
reaver o material, mediante apresentação de documento que comprove a
propriedade.
COMO SE REGULARIZAR – Antes
de implantar os cabos, as empresas de telecomunicação devem, primeiramente,
submeter projeto técnico para a Eletrobras, seguindo as exigências das
Resoluções Conjuntas nº 1, da Aneel, Anatel e ANP; e nº 4, da Aneel e Anatel.
O projeto de
compartilhamento deverá atender às normas técnicas quanto à faixa de ocupação,
diâmetro do conjunto de cabos; distância de segurança entre a rede elétrica e a
de telecomunicação em relação ao solo; disposição de reserva dos cabos e
segurança da população.