
Relator da Lava Jato, o ministro concedeu uma liminar em um pedido de
afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República e apontou 11 situações
que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar
parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo
de embaraçar e retardar investigações". Na peça, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, chegou a classificar o peemedebista de
"delinquente".

O peemedebista foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro sob a acusação de integrar o esquema de corrupção da Petrobras, tendo recebido neste caso US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da estatal.