
Com a mudança, o dígito 9 será acrescentado à esquerda dos atuais
números de celular, que passarão a ter o seguinte formato: 9 xxxx-xxxx.
Independentemente do local de origem da chamada, no momento da discagem,
o nono dígito deverá ser incluído por todos os usuários de telefone
fixo e móvel que ligarem para celulares desses DDDs.
Até o dia 9
de junho, ainda será possível completar as ligações apenas com oito
dígitos para adaptação da rede e dos usuários. Após esse período, uma
gravação avisará os usuários sobre a necessidade do nono digito e as
ligações não serão mais concluídas.
A mudança é obrigatória e
vai atingir todos os usuários de telefonia celular das operadoras Claro,
Vivo, TIM e Oi. Usuários de telefonia via rádio (da operadora Nextel)
não serão atingidos. Telefones residenciais também continuam com oito
dígitos.
O processo é semelhante ao que já acontece em outros oito Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e Maranhão. De acordo com o cronograma da Anatel, todos os telefones móveis brasileiros terão o nono dígito até dezembro de 2016.
A previsão é que os celulares da Bahia (áreas 71, 73, 74, 75 e 77), Sergipe (área 79) e Minas Gerais
(áreas 31, 32, 33, 34, 35, 37 e 38) passem a integrar a mudança a
partir de 11 de outubro, em um período de adaptação que deve se estender
até dia 20 do mesmo mês.
Ainda não há data definida para a implementação do nono dígito no Distrito Federal e nos demais Estados brasileiros (Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso Sul, Goiás, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
A razão para o acréscimo do 9 no início dos celulares é que as linhas
telefônicas estavam chegando perto do limite de combinações possíveis.
Em São Paulo (área 11), por exemplo, sem a implementação do número nove,
o limite de linhas era de 44 milhões. Com o nono dígito, as
possibilidades aumentaram para 90 milhões.
FONTE: UOL NOTICIAS