![]() |
Charge humorística- Renan Lima |
O momento é decisivo quando o assunto é agricultura: todos querem cultivar o plantio. A safrinha será o ponto chave de discussão nos próximos dias ou até meses, isso vai depender da formação do tempo. Muita gente disputará o campo pela colheita e outros tentarão pular o arame do roçado para apreciar o tamanho da espiga.
Toda estimativa de aumento na produção da safra já foi detectada, resta saber como será repartido o produto; quem já trabalhou no roçado, esse por lei tem direito a sua parcela pelo cultivo do milho, mesmo sabendo que boa parte ficará para a manutenção da tarefinha de terra que gerou tal riqueza.
O fato é que o atual gerente da pequena fazenda, não acreditou que mesmo sem intensas pancadas de chuvas, as espigas viessem tornar milhões e trazer tantas riquezas. Foi preciso muitas perdas, mas as esperanças dos cultivadores não morreram.
Agora é chegado o momento de reconhecer quem de fato contribuiu para a realização desta safrinha. O maior cuidado é não deixar os pula cercas tomarem de conta da plantação. Antes que o ladrão venha é preciso que cada um tome parte daquilo que por ele ou ela foi cultivado. Não adianta o atual gerente, querer desfazer daqueles que há muito tempo contribuiu para o crescimento das espigas, ou melhor, dos milhões.
Para se fechar esse assunto de safra e colheita, vale lembrar que toda produção de grandes espigas, se fez necessário a participação de milhares de agricultores que verdadeiramente trabalharam e tiveram perdas consideradas durante todo esse período. Agora que para reparar essa perda, o montante calculado é de vários MILHÕES.
Que o gerente da fazenda faça uso das prerrogativas da lei que reconhece quem de fato tem direito, seu verdadeiro trabalhador.
Fonte: Editora Guia Mais