Com a saúde frágil, ela conta a um site do Paraná que precisou fugir do marido em União dos Palmares, em 1966
Foto: Umuarama Ilustrado
Filomena
Maria da Conceição, 114 anos, passa o dia sentada em uma cadeira de
área, em Douradina (PR), enrolada em uma coberta e, sonhando em
reencontrar duas filhas deixadas, há 59 anos, em União dos Palmares.
A supercentenária, denominação dada às pessoas com mais de 110 anos, lembra pouco da infância, no entanto, o que não consegue apagar da memória foram os anos de sofrimento diante do marido, a quem a tinha como propriedade ainda desde os 15 anos.
Filomena diz que se estava difícil em Alagoas, no Paraná tudo piorou. Como boia-fria sustentou os quatro filhos que a acompanhou. “Muito sofrimento, trabalho duro de sol a sol para viver”, observa.
“Sempre trabalhei na lavoura, apanhava de meu marido e não aguentava viver com meus seis filhos naquela miséria. Meu marido tinha outra mulher, então aceitei o convite de um irmão para vir ao Paraná em 1966”, lembra, com auxílio da filha Tereza Filomena dos Santos, 68 anos.
Iletrada e com a memória confusa, Filomena nada sabe sobre a importância histórica de sua cidade de origem. “A única coisa que quero é reencontrar Maria e Josemilda, as duas filhas que tive que deixar em Alagoas”, emociona-se.
A supercentenária, denominação dada às pessoas com mais de 110 anos, lembra pouco da infância, no entanto, o que não consegue apagar da memória foram os anos de sofrimento diante do marido, a quem a tinha como propriedade ainda desde os 15 anos.
Filomena diz que se estava difícil em Alagoas, no Paraná tudo piorou. Como boia-fria sustentou os quatro filhos que a acompanhou. “Muito sofrimento, trabalho duro de sol a sol para viver”, observa.
“Sempre trabalhei na lavoura, apanhava de meu marido e não aguentava viver com meus seis filhos naquela miséria. Meu marido tinha outra mulher, então aceitei o convite de um irmão para vir ao Paraná em 1966”, lembra, com auxílio da filha Tereza Filomena dos Santos, 68 anos.
Iletrada e com a memória confusa, Filomena nada sabe sobre a importância histórica de sua cidade de origem. “A única coisa que quero é reencontrar Maria e Josemilda, as duas filhas que tive que deixar em Alagoas”, emociona-se.
Fonte:Do Todo Segundo
Com informações do Umuarama Ilustrado
Com informações do Umuarama Ilustrado