01/07/2021

[REPORTAGENS ESPECIAIS] CAI A FARSA! Intitulado vendedor de vacina de empresa americana não apresenta nenhuma prova sobre suposto pedido de propina no Governo Bolsonaro, apenas a sua palavra.

 


Denunciante é Policial Militar em Minas Gerais, responde a 37 processos judiciais e segundo a empresa Davati, não é seu representante no Brasil e não tem convênio com a AstraZeneca.

Por: Redação/Marcio Martins 

O que parecia ser uma verdadeira “BOMBA” que poderia implodir o Governo Bolsonaro, não passou de um “Tiro de espoleta” que acabou relevando uma grande farsa cujo objetivo seria instigar um novo pedido de impeachment do Presidente da República como prontamente ocorreu nesta quarta-feira (30/06) depois que partidos de esquerda e alguns ex-aliados, inimigos declarados do governo, conhecidos “traidores da direita” protocolaram na Câmara dos Deputados o que classificaram de “SUPER PEDIDO DE IMPEACHMENT” horas depois recusado pelo Presidente do Legislativo Federal Arthur Lira. 

O protagonista dessa “trama” que acusou o Diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde o Sr. Roberto Dias de pedir propina no valor de US$: 1 Dólar por dose de vacina, em nota a imprensa, a empresa Americana Davati Medical Supply afirmou que o “denunciante” o Policial Militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira, não integra os quadros de representantes da empresa no Brasil e que a mesma não tem convênio com a AstraZeneca conforme relatado em matéria do G1/Minas datada desta quarta-feira (30/06) que também revelou 37 processos que o PM estaria respondendo judicialmente, alguns deles por vários golpes financeiros (Confira Aqui!). 

A denúncia da suposta propina pedida pelo então servidor do Ministério da Saúde ganhou repercussão nacional e até internacional e isso motivou a CPI da Pandemia a convocar o denunciante para prestar depoimento à comissão nesta quinta-feira (01). A expectativa era pela confirmação da denúncia sobre o suposto pedido de propina do Governo Bolsonaro apresentada à imprensa e suas respectivas provas, afinal de contas, o ônus da prova cabe a quem acusa, porém, em dado momento do depoimento ao ser questionado pelo Senador Eduardo Braga (MDB) se o depoente teria gravado o suposto pedido de propina pelo Diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Dominguetti respondeu que não havia gravado. 

Indagado por outros senadores o porquê então como Policial Militar ao ser confrontado com um claro flagrante de crime a considerar verdadeiro o suposto pedido de propina, o porquê o depoente não deu voz de prisão ao servidor do Ministério da Saúde? Dominguetti respondeu que estava acompanhado do Coronel Blanco (ex-integrante do Ministério da Saúde) que poderia assim proceder e não fez. O depoimento prosseguiu até que o Senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, reforçou a pergunta do Senador Eduardo Braga ao questionar o depoente se ele tinha algum vídeo, áudio, testemunha ou qualquer outro tipo de materialidade que comprove o suposto pedido de propina, Dominguetti, mas uma vez não apresentou nenhuma prova, ficando claro para toda comissão que sua acusação se baseia apenas em sua palavra, contra a do Secretário de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias acusado pelo suposto pedido de propina e do Coronel Blanco que apesar de confirmar a realização da reunião com o depoente, negou que tenha havido qualquer pedido de propina durante o encontro, da mesma forma, o agora ex-servidor do Ministério da Saúde, Roberto Dias exonerado pelo Presidente Bolsonaro após a repercussão do caso na imprensa.