13/10/2023

| R$: 65 MILHÕES | Este é o custo da corrupção em Canapi/AL somente nos últimos 10 anos.

 

Recentemente a Prefeitura Municipal de Canapi através da sua assessoria de comunicação usou as redes sociais e espaços pagos em veículos de imprensa e perfis de política no Instagram, para acusar o ex-prefeito Celso Luiz de ter deixado um rombo estimado de R$: 22 milhões de reais na Previdência Municipal. Todavia, não foi só na previdência que o ex-prefeito deixou um rombo de tamanha magnitude, ainda no curso do seu mandato, mais precisamente em seu último ano de governo, o ex-prefeito e seu vice-prefeito chegaram a ser presos pelo desvio de R$: 17 milhões de reais em precatórios da educação do antigo Fundef, totalizando R$: 39 milhões de reais em prejuízo aos cofres públicos de um dos municípios mais pobres do de Alagoas e do país, localizado no alto sertão do estado e com pouco mais de 15 mil habitantes (Censo IBGE/2022). 

Acontece que não parou por ai, se em apenas 04 anos entre (2013 e 2016) foram contabilizados R$: 39 milhões em prejuízos causados pela corrupção em Canapi, somente este ano (2023), outros dois escândalos de corrupção ocasionaram prejuízos equivalentes, um deles inclusive, levando mais uma vez a cidade as páginas policiais dos principais jornais do país, com destaque para a Folha de São Paulo e o Programa Fantástico da Rede Globo que mostraram Canapi no centro de um escândalo nacional de corrupção envolvendo a compra de kits robóticas superfaturados (relembre aqui) que de acordo com a CGU – Controladoria Geral da União, somente em Canapi, o prejuízo chegou a R$: 4,2 milhões de reais. 

Com mais esse ataque aos cofres municipais, o prejuízo que era de R$: 39 milhões passou para R$: 43,2 milhões e chegou aos R$: 65 milhões de reais conforme destacamos no título desta matéria, após o SINDSCAN – Sindicato dos Servidores Públicos de Canapi protocolar um relatório na Polícia Federal (PF), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas Estadual (TCE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Promotoria e Poder Judiciário da Comarca de Mata Grande, um esquema envolvendo prefeito, vice-prefeito, vereadores e suplentes que teria resultado em um prejuízo de R$: 22 milhões de reais em recursos da Educação/Fundeb, através da contratação de funcionários fantasmas e quase uma centena de parentes de toda classe política municipal empregada na prefeitura recebendo pela educação, fato que configura nepotismo, além graves suspeitas de rachadinhas (relembre aqui).