No inicio da noite dessa sexta-feira
(6) uma notícia se espalhou pela internet dando conta do assassinato de
Jefferson da Silva Barbosa, de 20 anos, jovem do viral “Para Nossa
Alegria” que teria sido morto a facada vítima de latrocínio no Centro de
São Paulo. Horas após, o próprio Jefferson desmentiu a informação em
sua página oficial no Facebook que tem quase 2 milhões de curtidas.

Leia a abaixo o texto enganoso que foi publicado em alguns sites.

Ele
foi atingido por uma facada no peito. De acordo com a DH, a faca – de
serrinha – usada no crime foi encontrada a cinco metros do corpo do
jovem.
Até
a tarde desta sexta, quatro testemunhas já tinham sido ouvidas: dois
moradores de rua, que informaram o crime à polícia, um policial militar e
um homem que passava pelo local. Em depoimento, todos disseram que
aquela região do Centro do São Paulo tornou-se um reduto de usuários de
crack, que roubam e ameaçam a população com faca, estilete e outros
objetos cortantes.
Muito abalado, a mãe do jovem, Mara, disse que, segundo a polícia, seu filho foi morto enquanto comia cachorro quente.
—
Ele era um filho maravilhoso. Um garoto simples, corintiano doente. Se
pudesse dizer mais alguma coisa para ele, diria que o amava muito. Teria
dito isso mais vezes — contou a mãe, que estranhou o fato do filho não
ter mandando mensagem ao chegar na casa do amigo onde passaria a noite.
Ainda esta semana, a polícia pretende ouvir a família e os amigos que estavam com o Jefferson na festa.
De
acordo com a irmã do jovem, famoso com o viral “Para nossa alegria”,
Suellen, de 19 anos, por volta das 21h30 de quinta, Jefferson disse que
iria se encontrar com amigos do seu antigo emprego e que não dormiria em
casa.
—
Ele disse que ia para uma festa com os amigos e depois ia dormir na
casa de um deles, para não ter que voltar para casa de madrugada — disse
Suellen, muito abalada.
Segunda a família, era costume de Jefferson dormir na casa de amigos nos fins de semana, após o seu sucesso como cantor.
—
Meu irmão era muito gente boa, companheiro e um grande amigo. Nós
tínhamos gostos diferentes, mas eu me enxergava muito nele. Parece que
foi um pedaço de mim embora.
O vizinho da família Marcos Matheus, de 56 anos, conviveu com Jefferson desde que ele nasceu.
—
Eu vi os dois na barriga da mãe. Dei banho e sempre tratei ambos como
se fossem meus filhos. Estou anestesiado, é uma dor insuportável.
No
próximo dia 15, Jefferson iria começar a trabalhar em uma loja de
roupas em Madureira e tinha dois grandes sonhos: fazer um curso de
mergulho e entrar para a faculdade de Educação Física.
De acordo com a polícia, a perícia no local foi realizada assim que o corpo foi encontrado.