Direção e Professores já não
sabem mais que providencias adotar para garantir a paz na escola e o direito à
educação dos que querem estudar.
Por: Redação Créditos: Central do Sertão |
A escola é de Ensino
Fundamental, mas apesar disso, um grupo de jovens entre 14 e 16 anos, alunos da
referida instituição de ensino tocam o terror dentro e fora de suas dependências
no período noturno. O grupo e acusado por direção e professores de promover as
mais absurdas cenas de desrespeito e vandalismo, que além dos atos já
mencionados no inicio desta matéria, vão de ameaças verbais a professores,
alunos e funcionários em geral, a ameaça de morte de um aluno armado com uma
faca contra um professor.
A situação é tão absurda que
até mesmo quando o grupo não comparece as aulas é ainda pior, pois fazem
questão de dizer aos pais, que vão à escola, mas na verdade ficam aprontando
por trás dos muros, fumando maconha, soltando animais nas salas de aulas, jogando
pedras por cima da escola e fazendo algazarra na entrada, a exemplo de dois
episódios envolvendo um dos membros do grupo que num dia invadiu a escola em
uma motocicleta e no outro com um cavalo tentou invadir novamente, só que desta
vez foi impedido pelo vigia que rapidamente fechou as portas, o que não impediu
que o mesmo permanecesse no local batendo com o chicote no portão.
De acordo com a direção
escolar, os pais desses alunos são chamados frequentemente a escola, mas dificilmente
comparecerem, já a polícia sempre que chamada alega que nada pode fazer, pois
quando não é a viatura que está quebrada, sempre que rondam pela escola os
adolescentes já não estão mais lá.
Preocupado com a segurança
da comunidade escolar, o prefeito José Cícero Vieira chegou a aumentar o muro
da escola mesmo assim o vandalismo continuou de forma
assustadora, o estopim, foi na noite desta terça-feira (14) quando a direção
resolveu liberar os alunos mais cedo para avaliar o prejuízo após mais uma
sessão de vandalismo, que resultou na destruição de parte do patrimônio
escolar.
Sem saber o que fazer com os
alunos envolvidos em tais práticas a direção optou pela transferência de turno,
mas na primeira transferência se viu impedida de tomar tal decisão visto que os
pais de um dos alunos procurou o Conselho Tutelar para segundo eles garantir o
direito do filho de trabalhar pelo dia em um abatedor de frangos.
Apesar da decisão dos
conselheiros ter sido favorável ao aluno, de acordo com um dos professores, o comportamento
do mesmo melhorou significativamente, no entanto, a escola se viu impedida de
transferir qualquer outro aluno do grupo que esteja trabalhando.
Diante de tantos problemas
apresentados, o futuro do turno da noite da Escola Municipal Nossa Senhora do
Rosário é preocupante, a expectativa de melhora é a mínima possível e o que
impera mesmo não é a excelência de ensino, mais o medo entre toda comunidade escolar.