Investimento
já é considerado o maior da história do município em cultura e na valorização
do patrimônio histórico aguabranquense que será transformado em Museu.
Por: Marcio Martins
O prefeito José Carlos Carvalho oficializou nesta terça-feira (20) através da suas redes sociais a compra da histórica Casa do Barão, que agora passa a ser patrimônio histórico aguabranquense.
A Casa foi vendida em comum acordo entre os herdeiros para a Prefeitura Municipal que orçou R$: 502.000,00 (Quinhentos e dois mil reais) no orçamento deste ano (2021) para a aquisição do imóvel que estava fechado há pelo menos 06 (seis) anos, mas que agora deverá passar por reformas para posterior visitação da população e de turistas que desejam conhecer a história de Água Branca, localizada numa das regiões mais bonitas do estado de Alagoas.
A HISTÓRIA
Primeiro Barão de Água Branca, recebeu o título conferido pelo Decreto Imperial de 15 de novembro de 1879.
O seu primeiro casamento foi com Joaquina Vieira Sandes. Tiveram três filhos: Severino Pompeu de Siqueira Torres, Minervina de Siqueira Torres e Joana de Siqueira Torres. Joaquina faleceu precocemente.
Quando viúvo, e antes de casar-se novamente, foi pai do padre Joaquim Antônio de Siqueira Torres, o Padre Quincas, que cursou o seminário em Minas Gerais e voltou para Pernambuco. Faleceu aos 76 anos em Recife no dia 13 de julho de 1918.
No segundo casamento, com sua cunhada Joana Vieira Sandes — irmã mais nova de Joaquina —, tiveram os seguintes filhos: Misseno de Siqueira Torres; padre Cícero Joaquim de Siqueira Torres; juiz de direito Miguel Arcanjo de Siqueira Torres; Manuel Vieira de Siqueira Torres; engenheiro geógrafo, deputado e senador estadual Antônio Vieira de Siqueira Torres; capitão da guarda nacional Alexandre Vieira de Siqueira Torres; engenheiro Luiz Vieira de Siqueira Torres, que também foi senador federal e vice-governador do estado de Alagoas; Brandina Vieira de Siqueira Torres; Manoel Antônio Firmino de Godoy e Cecilia Dourado.
Joana Vieira Sandes nasceu em Água
Branca no dia 30 de dezembro de 1830 e morreu no dia 27 de dezembro de 1923,
com 93 anos de idade.
Um dos maiores feitos de Joaquim Antônio de Siqueira Torres foi a construção da Igreja Matriz de Água Branca. Avalia-se que gastou parte considerável de sua fortuna para erguer um dos mais belos templos do país.
Esse desprendimento foi reconhecido
pelo imperador D. Pedro II, que lhe concedeu, pelo Decreto Imperial de 15 de
novembro de 1879, o título de barão,
e do Papa Leão XIII recebeu a comenda da
Ordem de São Gregório Magno.