13/11/2013

Moradores de povoado processam construtora por danos morais e materiais em Água Branca

O fato é que as atividades da construtora na localidade já foram concluídas, até já saíram da localidade, aquela que funcionava como campo de futebol, mas a empresa não cumpriu o que havia sido acertado com os representantes da comunidade.

 Representantes da Associação Comunitária de Moradia do Povoado Alto Dos Coelhos, em Água Branca, estão processando a Construtora Queiroz Galvão S/A, por danos materiais e morais. A empresa teria enganado a população, destruído um campo de futebol e pavimento da comunidade.
 
A referida construtora estava responsável pelas obras do trecho do Canal do Sertão que passa pelo município e precisava se instalar na localidade, quando seus representantes teriam procurado os diretores da associação para propor a ocupação do espaço do campo de futebol da comunidade que seria utilizado para guardar máquinas e equipamentos da construtora.
 
Em troca, a Queiroz Galvão se comprometeria em realizar no local, obras de melhoramentos e benfeitorias. Para isso, foi elaborada uma ata de reunião em que as partes envolvidas inseriram cláusulas e obrigações, se comprometendo em realizar o prometido.
 
Além disso, foi elaborada uma planta esboço de como seriam as benfeitorias, esta que também foi assinada pelas partes envolvidas. Consta, inclusive, na ata da reunião, em que ficou acertada as condições para liberação do terreno, a assinatura do engenheiro da construtora, Gilson Lins.
 
O fato é que as atividades da construtora na localidade já foram concluídas, até já saíram da localidade, aquela que funcionava como campo de futebol, mas a empresa não cumpriu o que havia sido acertado com os representantes da comunidade.
 
Cheios de esperança de que as melhorias iriam acontecer e depois de várias tentativas de se acertar com a construtora, já se sentindo lesados, os líderes da associação decidiram ingressar com uma ação na Justiça para cobrar da Queiroz Galvão indenização por danos materiais e morais.
 
No processo, os associados alegam que os representantes da construtora abusaram da boa vontade da comunidade e agiram de má fé, dessa maneira tirando por muito tempo a diversão das crianças que brincavam naquele local que era o campo de futebol e que foi ocupado pela referida empresa para colocar máquinas e equipamentos, situação que causou grandes perdas e deixou o local parcialmente inutilizado, além de prejudicar a estrutura do calçamento das ruas do povoado com a constante passagem de veículos pesados.
 
Nossa reportagem entrou em contato com a agência FSB Comunicações, responsável pela assessoria da Queiroz Galvão S/A, mas não recebemos retorno.

Por Minuto Sertão