Foram registrados 7.890 casos da doença e 59 mortes este ano.
Depois de coletar dados, MP vai tomar medidas administrativas.
O Ministério Público de Alagoas (MP) instaurou um inquérito sobre o surto de diarreia que atingiu os municípios de Mata Grande e Inhapi, no Sertão do Estado, que resultou na morte de quase 60 pessoas. A resolução foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (14).

Ainda de acordo com a publicação, é dever do Estado tomar
providências para reduzir riscos de doenças. O Ministério Público
ressalta ainda que saúde é um direito fundamental do ser humano.
Segundo o MP, serão apurados três tipos de modalidades de
abastecimento: Sistema de Abastecimento de água canalizada, feita
através da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Soluções
Alternativas Coletivas (não canalizada), como é o caso de carros-pipas e
chafarizes, e Soluções Alternativas Individuais (não canalizada), como
cacimbas, poços rasos e cisternas.
Depois de obter mais dados e informações, o MP disse que vai promover
medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis, para, então, adotar
preliminarmente providências necessárias para ajudar a sanar o problema
que atinge mais de 30 municípios alagoanos.
Sem registros
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) informou na última terça-feira (13), que a doença foi controlada e que o Estado não está mais em epidemia de diarreia.
Sem registros
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) informou na última terça-feira (13), que a doença foi controlada e que o Estado não está mais em epidemia de diarreia.
Segundo os dados do boletim epidemiológico da Vigilância Sanitária de
Alagoas, 32 municípios permanecem em alerta, mas não apresentam mais o
quadro do surto que resultou este ano em 7.890 casos e 59 mortes por
diarreia.
Por G1/AL