13/04/2017

Ameaça de ataque da Coreia do Norte uni Japão e EUA; entenda

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e presidente americano, Donald Trump, criticam o teste de míssil feito pela Coreia do Norte no iníco da semanaO primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou nesta quinta-feira (12) que a Coreia do Norte poderia ter a capacidade de lançar mísseis equipados com armas químicas, e traçou paralelismos entre o regime liderado por Kim Jong-un e o do presidente sírio Bachar al Assad. A informação é de ‘Veja’.
Abe fez estas declarações ao comitê parlamentar de Defesa em um momento de escalada da tensão na península de Coreia, após o envio de um porta-aviões americano para a região, ao que Pyongyang respondeu com ameaças e com manobras militares.
O premiê japonês disse que Pyongyang “poderia ser capaz de lançar um míssil carregado com gás sarin”, e destacou que se trata de “uma nova fase da ameaça” que se soma ao programa nuclear norte-coreano.
A produção, armazenagem e uso de gás sarin estão proibidos pela convenção internacional de armas químicas, e este mesmo agente foi usado pela seita Verdade Suprema nos atentados realizados no metrô de Tóquio em 1995, que deixaram 13 mortos.
Parceria entre EUA e Japão
O presidente americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, responderam ao teste de um míssil por parte da Coreia do Norte ameaçando Pyongyang a deter suas provocações e assegurando que Tóquio e Washington estão juntos “cem por cento”. A informação é do ‘G1′.
Em pronunciamento conjunto, Trump afirmou que os EUA estão “cem por cento junto com o aliado”. Já Abe pediu ao regime comunista de Pyongyang que cumpra as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que proíbem o desenvolvimento nuclear militar e limitam a tecnologia de mísseis do país. “O lançamento norte-coreano de um míssil é totalmente intolerável”, afirmou o primeiro-ministro japonês.
As declarações ocorrem após a Coreia do Norte lançar um míssil balístico rumo ao Mar do Japão, o primeiro desde que o presidente americano assumiu o cargo, em 20 de janeiro.
O pronunciamento conjunto foi feito em um resort de Mar-a-Lago, na Flórida, de propriedade da Trump Organization. Ele foi breve e ocorreu horas após um jantar entre os dois líderes, que buscam estabelecer uma relação mais próxima com a visita do premiê japonês aos EUA.
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Fonte: Veja e G1