10/06/2017

Rocha Loures fica em silêncio em primeiro depoimento à PF

O ex-deputado e ex-assessor do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, ficou em silêncio na primeira audiência realizada pela Polícia Federal para ouví-lo, nesta sexta-feira (9), em Brasília. A informação é do ‘G1′.
Preso preventivamente desde sábado (3), por ondem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, Rocha Loures foi flagrado pela PF carregando uma mala com R$ 500 milhões em propina entregue por executivo do frigorífico JBS.
O Termo de Declarações, ao qual a TV Globo teve acesso, informa que Richa Loures, “por orientação da sua defesa técnica”, decidiu lançar “mão do direito de permanecer em silêncio”.
Ex-deputado está preso preventivamente desde sábado (3). Rocha Loures foi flagrado com malha de R$ 500 mil em propina da JBSO ex-deputado ficou detido na carceragem da PF até a quarta-feira (7), quando foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, também em Brasília.
Por decisão judicial, Loures está detido no mesmo bloco que abriga políticos condenados, ex-policiais e detentos com ensino superior – os chamados presos especiais. Ele divide uma cela com outros oito presos.
No caso de uma condenação definitiva, Loures e qualquer outro ocupante do CDP segue para as celas “comuns”, em outros prédios do complexo.
Em geral, políticos que chegam ao presídio da Papuda ficam no mesmo bloco, mas em outra ala. Até as 18h, segundo o governo, não havia uma definição exata da cela a ser ocupada por Loures e, por isso, não era possível dizer quem seriam os companheiros dele no alojamento.
O CDP não tem celas individuais. A maioria dos “quartos” tem 25 metros quadrados e três treliches, com capacidade para até nove pessoas. O único aparelho eletrônico permitido é uma televisão, que deve ser comprada pelos próprios presos – na maioria das celas, essa aquisição já foi feita.
O bloco abriga outros detentos “famosos”, como o ex-senador Luiz Estevão e o doleiro Lúcio Funaro. Presos no mensalão, o publicitário Ramon Hollerbach e o banqueiro Henrique Pizzolato chegaram a cumprir pena no local, mas ganharam direito ao regime semiaberto no último mês.
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Fonte: G1