A má formação na testa traz algumas dificuldades para o menino. A
mãe dele, Kelly Ruas, diz que Luiz tem de virar o rosto para tentar
enxergar gravuras ou algum texto. Além disso, o caroço incha e
atrapalha a visão do menino pela manhã.
— Eu queria que o meu filho fosse uma criança normal igual a todo mundo, que possa brincar e que ninguém ficasse rindo dele.
Kelly sonha com a possibilidade de a cirurgia ser feita o quanto
antes, para evitar que o problema se agrave ainda mais. Mas ela diz não
ter dinheiro para arcar com a operação, em torno de R$ 10 mil.
A mãe diz que tem medo do menino sofrer com o preconceito de outras
crianças e que, por isso, prefere esperar até que Luiz opere para que
possa entrar em uma escola.
— Ele quer estudar. Ele vê a irmã dele na escola e pede para ir
também. Só que os diretores aconselham a não colocar agora, só depois
que ele operar por causa desse negócio de bullying (atos de violência
física ou psicológica) porque as crianças vão ficar zombando dele lá.
O Hospital Fernandes Figueira, no Flamengo, na zona sul, é o
responsável pelo atendimento ao menino. Em resposta à demora da
cirurgia, a administração disse que Luiz está sendo acompanhado por uma
equipe de neurocirurgia e que aguarda o melhor momento para fazer a
operação.
Fonte:R7