Por: Redação
Familiares da idosa Juraci Beserra Guerra de 68 anos, residente Sitio Retiro, zona rural do município de Inhapi no alto sertão de Alagoas, entraram em contato com a nossa equipe de redação na tarde deste sábado dia 1° de Janeiro de 2022, para relatar o que consideram um caso de negligência do Hospital Chama em Arapiraca, que segundo eles, teria se recusado em receber a paciente a qual faz tratamento contra o câncer de colo do útero pela rede SUS do Hospital e agora precisa de uma cirurgia urgente. Acontece que, o Hospital alega não ter leito disponível para receber a paciente e muito menos cirurgião disponível para realização do procedimento cirúrgico.
Todavia, o problema é que enquanto isso, Dona Juraci que deu entrada as pressas no Hospital Regional Clodolfo Rodrigues em Santana do Ipanema na última terça-feira (28) está sofrendo e a família desesperada tendo em vista que a mesma não está conseguindo fazer suas necessidades fisiológicas, precisando urgentemente de uma cirurgia de desobstrução intestinal. Enquanto aguarda transferência justamente para o Hospital Chama de onde é paciente do setor de Oncologia, (conforme comprovam as fichas de atendimento anexas a esta matéria), Dona Juraci permanece lutando pela vida apenas em estágio de OBSERVAÇÃO no Hospital em Santana do Ipanema.
Netas da Dona Juraci estiveram no Hospital Chama em Arapiraca na tentativa de conseguir a transferência da avó para realização da cirurgia e revoltadas com a negação de recebimento, resolveram gravar pelos menos dois vídeos expondo a situação. Confira!
O que diz o Hospital
Nossa equipe de redação entrou em contato com a recepção do hospital e fomos direcionados para o serviço social da unidade hospitalar onde segundo a Assistente Social plantonista nos informou que somente o setor de Oncologia do Hospital poderia responder pela paciente, mas que o mesmo está fechado com previsão de retorno apenas para a próxima segunda-feira (03). Solicitamos então falar com o setor de comunicação e ou a Direção do Hospital, mas a resposta foi mesma.
Agora, esperamos que alguma autoridade em saúde ou mesmo os representantes da Justiça e da defensoria pública deste estado, bem como nossos colegas da imprensa, tenham a sensibilidade de se compadecer da dor dessa família e principalmente da paciente em questão, pois acreditamos que cargo, status e poder se não for para ajudar ao próximo, tem menos necessidade do que o lixo que produzimos todos os dias. (Att; Redação\Central do Sertão)