Outra ambulância foi disponibilizada para o socorro, mas, também não tinha maca, segundo afirmou o vereador Luan Almeida que compartilhou em suas redes sociais o vídeo gravado pela acompanhante da gestante.
Por: Redação
Uma gestante entrou em trabalho de parto neste sábado (27) no município de Ibimirim/PE e uma ambulância da unidade de saúde local foi acionada para realizar o socorro, mas para a surpresa da paciente e dos seus familiares, o veículo estava sem maca e a paciente mesmo sentido fortes dores, teve que se deslocar sentada, já que no lugar da máquina havia apenas um colchão no piso da ambulância.
Revoltada, a acompanhante gravou o flagrante descaso que foi compartilhado pelo vereador Luan Almeida em suas redes sociais. “Olá Ibimirim! Já começamos o dia assim, é lamentável a situação que se encontra nossa cidade, é um absurdo, a que ponto chegamos. Mais uma vez outra gestante nessa situação indo ganhar seu bebê numa ambulância sem maca, sentindo dores, tendo que ir no piso do carro. Até quando esse abandono? Recurso tem, e é pago a OS, mais porque isso? O que ta acontecendo com os recursos da saúde? Pra você é normal, tratar o povo assim? Onde vamos parar?”, publicou o parlamentar. (Confira!)
Nossa
equipe de redação conversou com o vereador Luan Almeida que nos contou mais detalhes
do ocorrido, disse que, durante o socorro, a ambulância quebrou e que outro
veículo também sem maca foi encaminhado para o local.
“Aqui, oh! Isso é jeito de uma gestante ir ganhar menino? Tá aqui, oh! Sentada morrendo de dor. Isso ai é o prefeito de vocês gente, vive postando tudos e tudos de saúde. Saúde é meu c*%#! Isso aqui é a realidade gente da população. Isso aqui num é fake news não! Cadê a maca pra gestante ir deitada, confortável? Me mostre? Me diz?”, desabafou a acompanhante.
Após horas de sofrimento e revolta, uma maca finalmente foi disponibilizada e a paciente socorrida para o município de Caruaru onde o parto foi realizado.
O que diz a prefeitura
Em contato com a
Procuradora do município, Carla Lima, a resposta ao flagrante descaso, foi que
o hospital está sobre a administração de uma Organização Social (OS), mas que a
gestão municipal está apurando e aplicando as punições cabíveis.