O voo da TAM que sai do Aeroporto de Congonhas, na
Zona Sul de São Paulo, às 8h30 em direção a Brasília (DF) teve o número mudado
em 26 de novembro, data citada na premonição do vidente Jucelino Nóbrega da Luz
sobre um acidente aéreo envolvendo a companhia.
Consultada, a TAM não se
manifestou sobre o motivo da mudança até esta publicação.
Uma consulta ao site de venda de passagens da
companhia aérea revela que a companhia deixou de usar, na escala válida para 26
de novembro, o número JJ 3720 para o voo. Na data e horário, o mesmo voo tem o
número JJ 4732. No dia anterior e no dia posterior à data, o número volta a ser
JJ3720, de acordo com as informações disponíveis na página na internet da
empresa na quarta-feira (19) (veja reprodução acima).
O vidente registrou em um cartório de São Paulo que
em 26 de novembro o voo JJ3720 sairá de Congonhas em direção a Brasília,
apresentará problemas em uma das turbinas e se chocará com um prédio na Avenida
Paulista, perto do cruzamento com a Alameda Campinas.
O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo
(SRPV), da Aeronáutica, informou, no entanto, que nenhuma aeronave comercial
que decola de Congonhas para Brasília tem como rota sobrevoar a Paulista.
Pilotos ouvidos pelo G1 também relataram que, após a
decolagem, os aviões seguem para o sul, em rota sentido Interlagos.
Alerta a condôminos
Um aviso sobre a premonição foi distribuído na terça-feira (18) pelo
síndico do Edifício Barão de Serro Azul, Severino Alves de Lima, de 67 anos. O
prédio fica na Avenida Paulista, próximo ao local relatado pelo vidente da
suposta queda. Lima contou que tomou a iniciativa de escrever o comunicado para
informar funcionários e locatários das salas comerciais do prédio, onde
funcionam escritórios e consultórios.
“Quando houve aquele incidente com o avião do
Eduardo Campos eu fiquei sabendo que ele tinha previsto uma série de situações.
Umas ocorreram e outras não. Eu fui no cartório, peguei uma cópia da carta que
ele havia registrado em cartório e guardei. Agora achei conveniente divulgar
para os condôminos", disse o síndico. No aviso, ele deixa ao cuidado de
cada um a responsabilidade de liberar ou não os funcionários na data da
premonição.
O vidente Jucelino Nóbrega da Luz afirmou que registrou no 8º Cartório de
Títulos e Documentos de São Paulo, em 24 de outubro de 2014, um documento em
que alerta sobre a possibilidade de o voo TAM JJ 3720 Congonhas-Brasília
apresentar problemas em uma das turbinas e chocar-se contra um prédio da
Avenida Paulista às 9h do dia 26 de novembro de 2014.
Nóbrega da Luz explicou que essa previsão apareceu
para ele durante um sonho premonitório em julho de 2005 e disse que desde então
envia cartas à companhia sobre o fato. "O avião sairia às 8h30 de
Congonhas indo para Brasília. Esse voo tem problemas nas turbinas. Pedimos para
a empresa amigavelmente para que se retirasse esse avião e fizesse uma vistoria
para localizar o defeito. Foram feitos vários contatos. A empresa respondeu e
também tem uma notificação via cartório", relatou.
Segundo o vidente, pessoas que compraram passagens
mostraram para ele cópias do cancelamento do voo. No documento com detalhes da
suposta tragédia, ele diz que espera estar errado e pede que sejam tomadas
providências imediatas. "O prejuízo maior será esse acidente tornar-se
realidade", afirmou, defendendo que o o cancelamento do voo evitaria a uma
"catástrofe".
O acidente, ainda segundo ele, provocado por pane
seria evitável porque não é um fato natural. "Quando a gente fala fato
natural é aquele que você não tem como alterar, como um terremoto, um furacão.
Um fato destes, como é mecânico, você tem como alterar. Não é uma ficção como
mostra um filme de premonição. A morte não vai seguir ninguém. É só naquele
dia. Se não acontecer naquele dia, provavelmente não vai acontecer mais",
disse.
A TAM informou, em nota, que segurança é um valor
imprescindível em todas as suas operações e em razão disso, considerou o alerta
e permanecerá atenta às operações no período citado. A companhia disse
ainda que realiza manutenções preventivas com regularidade em toda a sua frota
e que as operações aéreas da empresa estão certificadas pelas principais
autoridades aeronáuticas do mundo, que exigem o cumprimento de rigorosos
requisitos de segurança.
Comunicado
enviado a condôminos do Edifício Barão de Serro Azul sobre premonição (Foto:
Olivia Florência/G1)
Fonte: G1
Uma consulta ao site de venda de passagens da
companhia aérea revela que a companhia deixou de usar, na escala válida para 26
de novembro, o número JJ 3720 para o voo. Na data e horário, o mesmo voo tem o
número JJ 4732. No dia anterior e no dia posterior à data, o número volta a ser
JJ3720, de acordo com as informações disponíveis na página na internet da
empresa na quarta-feira (19) (veja reprodução acima).
O vidente registrou em um cartório de São Paulo que
em 26 de novembro o voo JJ3720 sairá de Congonhas em direção a Brasília,
apresentará problemas em uma das turbinas e se chocará com um prédio na Avenida
Paulista, perto do cruzamento com a Alameda Campinas.
O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo
(SRPV), da Aeronáutica, informou, no entanto, que nenhuma aeronave comercial
que decola de Congonhas para Brasília tem como rota sobrevoar a Paulista.
Pilotos ouvidos pelo G1 também relataram que, após a
decolagem, os aviões seguem para o sul, em rota sentido Interlagos.
Alerta a condôminos
Um aviso sobre a premonição foi distribuído na terça-feira (18) pelo
síndico do Edifício Barão de Serro Azul, Severino Alves de Lima, de 67 anos. O
prédio fica na Avenida Paulista, próximo ao local relatado pelo vidente da
suposta queda. Lima contou que tomou a iniciativa de escrever o comunicado para
informar funcionários e locatários das salas comerciais do prédio, onde
funcionam escritórios e consultórios.
“Quando houve aquele incidente com o avião do
Eduardo Campos eu fiquei sabendo que ele tinha previsto uma série de situações.
Umas ocorreram e outras não. Eu fui no cartório, peguei uma cópia da carta que
ele havia registrado em cartório e guardei. Agora achei conveniente divulgar
para os condôminos", disse o síndico. No aviso, ele deixa ao cuidado de
cada um a responsabilidade de liberar ou não os funcionários na data da
premonição.
O vidente Jucelino Nóbrega da Luz afirmou que registrou no 8º Cartório de
Títulos e Documentos de São Paulo, em 24 de outubro de 2014, um documento em
que alerta sobre a possibilidade de o voo TAM JJ 3720 Congonhas-Brasília
apresentar problemas em uma das turbinas e chocar-se contra um prédio da
Avenida Paulista às 9h do dia 26 de novembro de 2014.
Nóbrega da Luz explicou que essa previsão apareceu
para ele durante um sonho premonitório em julho de 2005 e disse que desde então
envia cartas à companhia sobre o fato. "O avião sairia às 8h30 de
Congonhas indo para Brasília. Esse voo tem problemas nas turbinas. Pedimos para
a empresa amigavelmente para que se retirasse esse avião e fizesse uma vistoria
para localizar o defeito. Foram feitos vários contatos. A empresa respondeu e
também tem uma notificação via cartório", relatou.
Segundo o vidente, pessoas que compraram passagens
mostraram para ele cópias do cancelamento do voo. No documento com detalhes da
suposta tragédia, ele diz que espera estar errado e pede que sejam tomadas
providências imediatas. "O prejuízo maior será esse acidente tornar-se
realidade", afirmou, defendendo que o o cancelamento do voo evitaria a uma
"catástrofe".
O acidente, ainda segundo ele, provocado por pane
seria evitável porque não é um fato natural. "Quando a gente fala fato
natural é aquele que você não tem como alterar, como um terremoto, um furacão.
Um fato destes, como é mecânico, você tem como alterar. Não é uma ficção como
mostra um filme de premonição. A morte não vai seguir ninguém. É só naquele
dia. Se não acontecer naquele dia, provavelmente não vai acontecer mais",
disse.
A TAM informou, em nota, que segurança é um valor
imprescindível em todas as suas operações e em razão disso, considerou o alerta
e permanecerá atenta às operações no período citado. A companhia disse
ainda que realiza manutenções preventivas com regularidade em toda a sua frota
e que as operações aéreas da empresa estão certificadas pelas principais
autoridades aeronáuticas do mundo, que exigem o cumprimento de rigorosos
requisitos de segurança.