11/02/2017

DIFERENTES MANEIRAS

Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave. Prov. 1:17

O provérbio de hoje ensina que existem muitas maneiras de relacionar com as pessoas. Esta é uma lição básica para tornar a vida mais eficaz. Muitos sofrem porque não aprenderam que um indivíduo não é igual ao outro e que o relacionamento é mais enriquecedor quando as pessoas são aceitas como são. O verso de hoje diz que existem aves que podem ser caçadas com uma rede. Mas nem todas serão caçadas do mesmo modo. Cada caso é um caso. Cada circunstância é uma circunstância.

Você tem vários filhos? Então perceba que cada um é diferente. Você precisa aproximar-se deles de maneiras diferentes. Erramos quando padronizamos o tipo de educação. Encarar todos os problemas do mesmo modo, tratar a todas as pessoas do mesmo jeito, não é sábio.

O mundo é um jardim variado e colorido de personalidades e temperamentos. Você vê isso no lar, no trabalho, na escola, na rua e na igreja. A firmeza serve para uns, mas não é necessária com outros. A advertência é indispensável para uns e desnecessária para outros.  Salomão tinha aprendido que a rede pode ser estendida para algum tipo de ave, mas não para todas. Esta multiforme  maneira de relacionar-se com as pessoas, não envolve a discussão dos princípios que são transcendentais e eternos.

Vale a pena, hoje, avaliar a maneira como estou tratando as pessoas e encarando as circunstâncias da vida. Será que se eu mudar a maneira de  relacionar-me com as pessoas, considerando a variedade de temperamentos, culturas e personalidades, a minha vida seria mais produtiva e feliz?

Nunca é tarde para mudar, nem para começar tudo de novo. Nunca é tarde para reconhecer o erro, nem para pedir perdão. Sempre existe tempo para aprender a viver de modo mais simples, mas humano, menos rígido e menos complicado!

Por isso, hoje, antes de começar a relacionar-se com as pessoas, circunstâncias e coisas, lembre-se do velho provérbio de Salomão: “Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.”

Alejandro Bullón