12/02/2017

COMER DAS IGUARIAS DE DEUS

Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores e não coma das tuas iguarias.
Sal. 141:4

Comer das iguarias de Deus! Já imaginou uma mesa farta preparada pelo pai para celebrar o retorno dos filhos? Este é o quadro que o salmista apresenta no verso de hoje. Um dia você e eu estaremos assentados, junto aos remidos de todos os tempos, raças, nações e línguas, em torno da mesa, para comer as iguarias preparadas por Deus.

É muito bonito para ser verdade. Mas é real porque é uma promessa divina e a palavra de Deus “permanece para sempre.”

No verso de hoje, o salmista expressa o seu temor de não participar daquela grande celebração. Seria uma tragédia! Ter sonhado tanto, esperado, peregrinado, ter sido perseguido por causa de Deus e, no entanto chegar ao fim e descobrir-se reprovado.

Qual é o motivo do temor do salmista? O ambiente em que vive. As injustiças, as provocações gratuitas de que é objeto, todos os dias. Ele vive rodeado de homens perversos. Perversidade é a prática do mal, sem escrúpulos. O vício do mal, o cinismo moral. A humanidade corre o risco de chegar a esse ponto quando descarta a Deus de sua existência ou quando o torna pequeno e manipulável.

Vivendo num mundo assim, sendo objeto de mofas, chacotas e injustiças por causa da fé, a tendência natural de Davi é “reagir a altura”, “dar o troco”, “pagar na mesma moeda,” mas reflete e suplica ao Senhor que lhe dê forças para não entrar no terreno dessa gente sem Deus.

William Plumer, afirma que este salmo é uma súplica pedindo forças para controlar a sua língua e o seu temperamento diante das injúrias recebidas por parte dos incrédulos.

O ambiente que rodeava a vida de Davi parece-lhe conhecido? Alguma vez você já se sentiu tentado a reagir com sarcasmo ou violência diante da humilhação de sua fé?

Vale a pena hoje lembrar e fazer sua a oração do salmista: “Não permita que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores e não coma das tuas iguarias.”

Alejandro Bullón