23/01/2023

Servidores fantasmas assombram prefeituras de Alagoas e Pernambuco.


Por: Marcio Martins

Não é de hoje que prefeitos e vereadores compradores e negociadores do voto e da dignidade humana, abusam dos cargos públicos que ocupam e do dinheiro do povo para se eternizaram no poder, seja através da compra do voto ou das negociatas por emprego, locação de veículos e contratos na prefeitura, afinal de contas, dada as exceções, nos pequenos municípios, principalmente aqueles localizados no interior dos estados de Alagoas e Pernambuco onde a única fonte empregadora é a prefeitura e o decadente comércio local que se quer consegue registrar a carteira dos seus trabalhadores, seus munícipes estão muito mais vulneráveis a cair no "canto da sereia", A CORRUPÇÃO.

Todavia, nestes pequenos municípios, assim como em todos os outros municípios do país, existe uma categoria independente que preocupa a classe política corrupta por "em tese" não poder comprar ou negociar votos. São os chamados "Concursados", servidores públicos municipais empregados não por indicação ou favores políticos, mas por competência própria aprovados em concurso público. O problema é que na prática, pouco pensam assim, e mesmo com salários garantidos seja quem for o prefeito e quais forem os vereadores eleitos a cada 04 anos, muitos destes servidores se tornam os piores vendedores de votos que pode existir, haja vista que por ganância e egoísmo negociam o voto seja com qual corrupto for, em troca de cargos em comissão que o retira da função para qual prestaram concurso, e ainda tem aqueles que negociam a colocação de pessoas (não concursadas) para trabalhar em seu lugar pagando metade do salário e ficando com a outra metade, alguns inclusive, residindo em outro estado.

Mas, o pior começa a ser relatado agora, pois ainda tem aqueles concursados, que fazem acordo político para NÃO TRABALHAR de forma alguma, ou seja, são os conhecidos SERVIDORES FANTASMAS, privilegiados por uma cultura politiqueira e criminosa que sob o manto da IMPUNIDADE vagueiam invisíveis nas repartições públicas dos rincões de Alagoas e Pernambuco e de todo o país, enquanto seus colegas que não votaram no prefeito e no vereador corrupto cúmplice de tão escroto crime, trabalham dobrado para suprir a ausência do servidor tão criminoso quanto.