A Comissão Especial da Câmara dos Deputados criada
para analisar e votar o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou na
terça-feira, 22, o texto base da proposta o que delibera sobre metas para a
educação durante os próximos 10 anos.
Entre as
principais metas que o plano contempla estão: a ampliação progressiva do
investimento público em educação para 7% do PIB, em cinco anos, e 10% do PIB,
em 10 anos; auniversalizaçãodo ensino
fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos; a alfabetização
de todas as crianças até, no máximo, os oito anos; o oferecimento de educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de
educação básica.
Vários temas são polêmicos no projeto, houve grande
debate entre os deputados, sobretudo na bancada Cristã, a cerca da questão da
ideologia de gênero. Carimbão liderou a bancada religiosa nessa luta pela
aprovação do texto original, o qual retirava a questão de gênero do plano. O texto inicial do PNE na
comissãoaponta a necessidade da superação das desigualdades educacionais,
"com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de
orientação sexual". O texto que foi aprovado, sugerido pelo Senado
Federal, aponta a "promoção da cidadania e na erradicação de todas as
formas de discriminação", retirando a exemplificação referente as formas
genéricas de discriminação.
O Deputado Carimbão destacou a necessidade dos
parlamentares que são comprometidos com a instituição familiar e com os
princípios da igreja de estarem atentos a futuras matérias que possam tramitar
na Casa e venham a destruir os princípios familiares e cristãos. “Foi uma luta
grande conseguir aprovar o texto sem a ideologia de gênero, é uma aberração as
escolas não poderem tratar as crianças pelo sexo que possuem. Isso é uma
afronta à família brasileira.”, disse Carimbão.
Como líder do PROS na Câmara, Carimbão trabalhou a
favor das famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois a
ideologia de gênero introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionaria,
sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” introduzida na ONU por meio de
teorias defendidas por Marx e Engels.
Ao final, Carimbão agradeceu aos parlamentares e a
sociedade civil pelo resultado da votação, que retirou da palavra gênero
do texto. “Sempre disse: A igreja pode não ter candidato, mas sempre me
coloquei como defensor dos princípios da igreja.”, agradeceu Carimbão.