24/05/2014

Canapiense dar a luz a gêmeos siameses ligados pelo tórax em maternidade de Maceió.

Segundo dados estatísticos atuais, o nascimento de crianças nesta condição ocorre somente a cada 200 mil nascimentos em todo mundo. 

Por: Marcio Martins
Créditos: Divulgação/Facebook

Um caso raro da medicina mobilizou equipes médicas da capital estado na tarde desta sexta-feira (23). Sobre a mesa de cirurgia da Maternidade Professor Mariano Teixeira em Maceió estava a vida da canapiense Eliane Lima da Silva de 29 anos e seus filhos, gêmeos siameses, que nasceram ligados pelo tórax.

Mesmo diante da complexidade do caso, o parto foi um sucesso, no entanto, devido a rara condição física dos bebês, os mesmos tiveram que ser transferidas para o HU - Hospital Universitário onde devem passar por uma nova avaliação médica para saber se dividem algum órgão e assim traçar o rumo de uma possível cirurgia de separação. 

Logo quando nasceram as crianças foram entubadas e só respiravam com a ajuda de aparelhos, mas segundo o ultimo boletim médico repassado a família, os gêmeos já respiram normalmente e a mãe encontra-se em perfeito estado de saúde.

Segundo dados estatísticos atuais, o nascimento de crianças nesta condição ocorre somente a cada 200 mil nascimentos em todo mundo. 

Apesar do grave problema que envolve seus filhos, após o parto Eliane Lima que reside no povoado Carié em Canapi não pôde conter o semblante de felicidade no rosto, isso porque ela já sabia da condição física dos filhos, descoberta durante uma ultrassonografia realizada aos três meses de gravidez, quando foi desenganada por um dos médicos que a consultou e disse que seus filhos não sobreviveriam pois dividiam um só coração. Foram dias de sofrimento tento que suportar a possibilidade de perder os filhos, mas Eliane não perdeu a esperança, procurou a opinião de outro médico e para a felicidades de todos, um segundo coração foi detectado. A partir daí, a sequência desta comovente história que todos nós acabamos de conhecer está nas mãos de Deus e da equipe médica que por ele será usada. É o que acreditamos e oramos!