Após pedido de vistas, resultado final do
julgamento dos embargos no TJ/AL caminha para manutenção do gestor no cargo já
com o voto favorável de 03 dos 09 desembargadores, ao tempo em que 03 dos 11
vereadores envolvidos na mesma denuncia do MPE continuam afastados e sem
previsão de retorno.
Por: Redação
Crédito: Ascom/CMMG
Depois de ter sido preso e consequentemente afastado da Prefeitura
Municipal de Mata Grande acusado pelo MPE de comandar uma organização criminosa
criada com o objetivo de lesar os cofres públicos do município através do
pagamento de propina a vereadores para fazer vista grossa a fiscalização dos
atos do Poder Executivo Municipal e aprovação de projetos de lei do seu
interesse, o prefeito Erivaldo Mandu conseguiu retornar ao cargo meses depois
por decisão favorável do TJ/AL pelo placar de 6x2. Contudo, no mesmo dia, os
desembargadores decidiram por afastar três vereadores que segundo o Ministério
Público Estadual participaram do esquema, sendo que um deles, já havia sido
afastado e preso junto com o prefeito no finalzinho de 2017.
O retorno de Mandu a prefeitura a época do primeiro julgamento pelo
pleno do TJ era uma possibilidade, porém, o que surpreendeu muita gente mesmo,
foi à determinação da continuidade do afastamento do vereador que chegou a ser
preso junto com o prefeito e o afastamento de outros dois, ou melhor, outras
duas vereadoras. A época, muitos se perguntaram “Como foi possível retornar ao
cargo o prefeito e afastar os vereadores envolvidos no mesmo esquema?” E agora
com essa nova decisão que se vislumbra mais uma vez favorável ao gestor,
tal questionamento volta a martelar a mente dos matagrandenses.
Distintas interpretações jurídicas a parte, o fato é que com o
afastamento dos três vereadores, a Câmara Municipal teve que dar posse aos 03
respectivos suplentes e custear ao invés de 11 (onze), 14 (catorze) vereadores,
jogando nas costas dos matagrandenses mais essa despesa, pois, seja no ilícito
ou no licito que sempre paga a conta é povo.