O
 estado de saúde da jovem de 22 anos que afirmou ter sido estuprada 
dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Santos, 
no litoral de São Paulo, melhorou um pouco nos últimos dias. A jovem, 
que está grávida, ainda está sedada, por conta dos graves problemas 
respiratórios, mas reage bem ao tratamento.
A mãe dela, Eliana Cristina Pereira, de 
47 anos, está esperançosa com o resultado do boletim médico divulgado na
 última terça-feira (9). “Os médicos me passaram que ela está reagindo 
bem ao tratamento. Ela continua sedada, mas o líquido do pulmão está 
sendo drenado”, explica.
No dia 29 de junho, a jovem que estava 
internada e grávida de quatro meses, ligou para a família pelo celular, 
aos prantos, após sofrer abusos de um auxiliar de enfermagem, de 47 
anos. O suspeito, preso em flagrante, tinha passagens pela polícia por 
estupro e atentado ao pudor.
Segundo a mãe da jovem, o risco da filha 
sofrer uma cirurgia no pulmão foi descartado pela equipe médica do 
Hospital Guilherme Álvaro. “Eles me disseram que essa possibilidade já 
está totalmente fora de cogitação. O pulmão que atrofiou já voltou ao 
lugar”, relata.
Apesar da dor e revolta de toda a 
família, Eliana acredita muito na recuperação da filha. “Ela sairá viva 
de lá, eu tenho fé. Minha filha é jovem e a corrente de oração está 
muito forte. É dolorido demais ver uma filha sua nessa situação. Outro 
dia estava saudável, feliz com a gravidez, agora está assim. Ver ela 
daquele jeito, na UTI, é muito revoltante”, diz.
A mãe da jovem revela ainda que outra 
vítima do suspeito esteve na Delegacia da Mulher. “O tio dela, que está 
sendo um verdadeiro pai para minha filha, me passou que apareceu uma 
outra vítima do auxiliar de enfermagem na delegacia”, conta.
Em nota, no dia do ocorrido, o Hospital 
Guilherme Álvaro informou que abriu sindicância para apurar o caso e que
 o auxiliar de enfermagem foi, imediatamente, afastado de suas funções. A
 nota diz ainda que o hospital está à disposição para quaisquer 
esclarecimentos às autoridades e à família da paciente.
Fonte: G1