05/07/2023

Resposta dos servidores públicos aposentados e pensionistas ao “PL da Morte” deve ser dada nas urnas em 2024.

 

Prefeitos que criaram o famigerado desconto previdenciário de 14% e os vereadores que aprovaram, merecem o desprezo da categoria. 

Por Marcio Martins 

Sem dó, nem piedade! Foi assim que grande parte das Câmaras Municipais de Vereadores do Brasil, em especial, do sertão de Alagoas e do sertão e agreste Pernambucano votaram favoráveis ao famigerado “PL da Morte” como ficou conhecido o Projeto de Lei que instituiu 14% de desconto previdenciário para servidores públicos aposentados e pensionistas submetidos aos regimes próprios de previdência nos estados e municípios. E não adianta vir com a desculpa de que governadores e prefeitos foram obrigados a instituir o desconto graças a Reforma da Previdência do Governo Federal, pois, se assim fosse, nenhum Governador teria voltado atrás e revogado o desconto previdenciário, como aconteceu em Alagoas na rede estadual. Já na rede municipal, várias são as prefeituras que até hoje não implantaram tão perversa medida, além daqueles municípios em que os vereadores votaram contra, a exemplo de Itaíba no agreste do Estado de Pernambuco onde até mesmo os parlamentares da base da prefeita na Câmara, rejeitaram por unanimidade o famigerado “PL da Morte” de autoria do Poder Executivo Municipal. Portanto, tudo isso, “faz cair por terra” à justificativa de alguns prefeitos e vereadores de que eram obrigados a enviar o projeto (no caso dos prefeitos) e de votar favoravelmente (no caso dos vereadores). 

Assim, entre fatos e narrativas politiqueiras, o que vemos são pessoas que contribuíram a vida inteira pelo desenvolvimento de seus estados e municípios, sendo penalizados a pagar um prejuízo previdenciário do qual elas próprias foram vítimas, afinal de contas, não foram os servidores aposentados e pensionistas que saquearam a si mesmos. 

Por todo o exposto, é chegada à hora de “dá o troco”, é chegada a hora em que os algozes do perverso desconto previdenciário irão bater as portas de suas vítimas e a resposta será dada nas urnas, ou, até mesmo, na cara do “covarde”.