A imprensa brasileira reforça a
cada dia o seu favoritismo pelo sindicalismo gay. Sua militância em prol
dessa causa é tamanha que os jornalistas se esquecem de cumprir com o
princípio básico da profissão, previsto no artigo 4º do capítulo 2 do
Código de Ética do Jornalista Brasileiro: “o compromisso fundamental do
jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho
na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”.
Esse descompromisso com a verdade pode
ser visto, por exemplo, numa pesquisa rápida pela internet sobre o
Projeto de Decreto Legislativo 234/11, de autoria do deputado João
Campos (PSDB-GO). Nos portais de notícias destaca-se: “Feliciano vai
votar proposta que trata homossexualidade como doença”; “Feliciano vai
votar projeto sobre cura gay”; “Feliciano pauta discussão de projeto
sobre ‘cura gay’”. A última citação é título de reportagem da Folha de São Paulo,
divulgada na última quinta-feira, 2 de maio,
e, como nas demais
matérias publicadas, destoa completamente da proposta do projeto acima
citado.
Vamos aos fatos: o deputado Marco
Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara (CDHM), decidiu votar na próxima semana o PDL 234/11,
que torna sem efeito um trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da
Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia. Confira parte
propositiva do projeto:
“Art. 1º Este Decreto
Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução
do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.
Art. 2º Fica sustada a
aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do
Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que
estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da
orientação sexual
.
Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”
Sendo assim, caso o projeto seja aprovado, o parágrafo único do artigo 3º e todo o artigo 4º, abaixo, não teriam mais efeito:
“Art. 3° – os psicólogos
não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de
comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva
tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos
não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos
meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos
sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de
qualquer desordem psíquica.”
Entretanto, a reportagem da Folha de SP,
sem qualquer apuração e análise dos fatos, reproduziu o que dizem os
militantes gays: que o projeto de Campos pretende sustar dois artigos
instituídos em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). “O
primeiro impede os psicólogos de exercer ações que favoreçam ‘a
patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas’. O segundo
afirma que os profissionais não podem emitir opiniões que reforcem
‘preconceitos sociais’ contra os homossexuais “como portadores de
qualquer desordem psíquica’”, escreveu o repórter, sem se identificar.
Como se pode constatar, a reportagem se
refere erroneamente ao caput do Artigo 3º, que permaneceria intacto, ao
citar na matéria a “patologização”. Somente o parágrafo único
desse artigo seria retirado, além de todo o artigo 4º, visto que esses
dois trechos criam um padrão não definido na relação entre o psicólogo e
a homossexualidade, o que torna possível enquadrar um profissional com
base apenas no achismo.
O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, é um exemplo disso. “Estou sendo vítima da subjetividade
dos artigos do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Estão propondo a
cassação do meu registro profissional sem eu atender como psicólogo os
homossexuais; apenas por eu ter falado sobre o assunto como um pastor no
programa de televisão”, desabafou ele, que também é presidente do
Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb).
Malafaia esclarece ainda que, na Ciência
Humana, o paciente é quem determina se quer ser tratado ou não. Nenhum
procedimento teraupêutico pode ser feito sem que a vontade do paciente
seja estebelecida. “A questão é que ideologizaram o CFP. Deixou de ser
Ciência Humana para ser Ciência Exata. Se a Psicologia é a ciência do
comportamento humano e se alguém vai a um psicólogo pedir ajuda acerca
de qualquer comportamento que incomoda sua vida, esse profissional não
tem outra alternativa a não ser ajudá-lo. No caso do homossexualismo, a
resolução vigente diz que não pode e fecha a questão como se tivéssemos
todas as respostas na ciência para o comportamento homossexual. Isso é
um absurdo!”
Para
mudar essa situação, Malafaia apoia o PDL 234/11 e convoca todos os
cidadãos brasileiros que defendem a democracia e a liberdade de
expressão a enviar
e-mails aos deputados da CDHM para que os parlamentares digam “sim” à
proposta desse projeto. A seguir, a relação de contatos dos membros da
Comissão:
Observação: copie todos os e-mails abaixo e cole-os no espaço para destinatário, enviando para todos os deputados de uma só vez.
dep.liliamsa@camara.leg.br; dep.andersonferreira@camara.leg.br;
dep.keikoota@camara.leg.br; dep.pastoreurico@camara.leg.br;
dep.henriqueafonso@camara.leg.br;dep.simplicioaraujo@camara.leg.br;
dep.antonialucia@camara.leg.br; dep.pastormarcofeliciano@camara.leg.br;
dep.otoniellima@camara.leg.br; dep.dr.carlosalberto@camara.leg.br;
dep.domingosdutra@camara.leg.br; dep.erikakokay@camara.leg.br;
dep.nilmariomiranda@camara.leg.br; dep.padreton@camara.leg.br;
dep.marioheringer@camara.leg.br
Por: Verdade Gospel