O exercício da cidadania pressupõe indivíduos que participem da vida comum. Organizados para alcançar o desenvolvimento do local onde vivem, devem exigir comportamento ético dos poderes constituídos e eficiência nos serviços públicos. Um dos direitos mais importantes do cidadão é o de não ser vítima da corrupção.
Mas isso está bem longe da população alagoana, ou podemos dizer de 
maioria dos moradores dos 102 municípios de Alagoas.Os efeitos da 
corrupção são perceptíveis na carência de verbas para obras públicas e 
para a manutenção dos serviços da cidade, o que dificulta a circulação 
de recursos e a geração de empregos e riquezas. Os corruptos drenam os 
recursos da comunidade, uma vez que tendem a aplicar o grosso do 
dinheiro desviado longe dos locais dos delitos para se esconderem da 
fiscalização da Justiça e dos olhos da população.
Só neste ano em Alagoas, um número considerável de prefeitos foi 
cassado por crimes de improbidade administrativa e outras infrações 
relacionadas à legislação eleitoral, principalmente por compra de votos 
na última eleição. Foram os casos dos prefeitos de Água Branca, Rio 
Largo, Novo Lino, Piaçabuçu, Maragogi, Delmiro Gouveia, Flexeiras, 
Palestina e União dos Palmares. Em outros fatos ainda há prefeitos que 
estão sendo investigados pelo MP, podendo assim aumentar o número de 
cassação no Estado.