Munidos
de um mandado de prisão preventiva da justiça, agentes da 8ª
Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas,
prenderam no final da tarde desta quarta-feira (15/05), a pessoa de José
Márcio Silva Nascimento, 31 anos, que se encontrava foragido desde 1º
de maio de 2012, logo após ter sido apontado como o principal acusado
pela autoria da morte da sua companheira Cecília Oliveira Evangelista,
24 anos, assassinada com requintes de crueldade.
No
entanto, José Márcio, que é locutor de rádio clandestina, nega ter sido
o autor do crime e diz que só não se apresentou à polícia ao saber que
estaria sendo procurado pela autoria da morte da companheira, porque
teria sentido medo.
Conforme
os laudos de medicina legal, a mulher foi morta asfixiada por meio de
esganadura (quando o assassino aperta o pescoço da vítima com as duas
mãos, até que esta pare de respirar). O corpo só foi localizado na manhã
de quarta-feira (02/05/2012), no interior de uma casa que estava em
fase de acabamento, numa rua onde não existia nem energia elétrica. O
corpo da mulher foi localizado despido, ao lado de uma banca de sinuca,
com um pedaço de cano de PVC, dos utilizados para encanar água,
introduzido em seu ânus.
Após
os exames periciais na época, o perito criminal Marco Antonio Lima, do
Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas e responsável
pela perícia no local do crime, informou que ao lado do corpo foi
encontrada uma carteira de uma associação de deficientes em nome da
vítima. Como a mesma não aparentava possuir nenhuma deficiência física
aparente, acreditou-se à época que Cecília poderia ser portadora de
algum distúrbio mental, fato que justificaria o documento.
E
em relação aos métodos cruéis para tirar a vida da vítima, o perito
Marco Antonio Lima relatou em seu laudo enviado à Polícia Judiciária e à
Justiça que o pedaço de cano foi primeiramente introduzido no ânus e
depois na vagina, tanto que no órgão sexual foi constatada a existência
de fezes. Essa ação dos matadores teria acontecido segundo o perito com a
mulher ainda viva e em pé. Sobre a terceira introdução do cano, desta
vez no ânus, o perito afirmou na ocasião que “essa última atitude
perversa teria ocorrido após a morte da mulher”.
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