Ministério Público Eleitoral o denunciou por transporte irregular de eleitores
O deputado estadual Isnaldo Bulhões 
Barros Júnior (PDT) foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral 
pelo crime eleitoral, mas especificamente transporte ilegal de 
eleitores, durante as eleições de 2010.
A ação penal proposta teve movimentação
 esta semana, quando o desembargador eleitoral Luciano Guimarães Mata, 
solicitou os antecedentes criminais do parlamentar, como dos demais 
envolvidos.
Segundo os autos, Isnaldo Bulhões, 
então concorrente a reeleição, teria sido beneficiado com o transporte 
gratuito de eleitores no dia das eleições (em 2010) com a finalidade de 
obter votos. Além dele, foram denunciados pelo Ministério Público 
Eleitoral, o ex-secretário municipal de Transporte do município de 
Jacaré dos Homens, Renivaldo Campos Ferreira, e Genivaldo dos Santos 
Marques. Ambos residem na cidade de Jacaré dos Homens. Renivaldo Campos
 teria contratado Genivaldo dos Santos Marques para realizar o 
transporte dos eleitores.
Além dos indícios de veracidade das 
acusações e das provas de materialidade dos delitos em questão, há ainda
 trechos transcritos dos interrogatórios policiais – na época da 
investigação – onde são narrados fatos que implicam na existência da 
prática do crime denunciado.
Os réus deverão receber a notificação da
 acusação, juntamente com uma cópia integral dos autos, para que possam 
estabelecer suas respectivas defesas prévias até a segunda quinzena 
deste mês de dezembro, como consta no Diário Eletrônico da Justiça 
Eleitoral.
A Secretaria Judiciária do Tribunal 
Regional Eleitoral (TRE/AL) deverá expedir ainda uma carta de ordem ao 
Juízo da 29ª Zona Eleitoral por conta dos acusados Renivaldo Campos 
Ferreira e Genivaldo dos Santos Marques, que residem no município de 
Jacaré dos Homens.
O desembargador eleitoral Luciano 
Guimarães solicitou à defesa do deputado sertanejo seus antecedentes 
criminais junto a Secretaria de Estado da Defesa Social, e junto a 
Polícia Federal. Em 2011, Isnaldo Bulhões foi ouvido pelo delegado 
Polybio Brandão, mas negou envolvimento.
 Foto: Assessoria/ALE