Alex Lima diz que gestor
teria aproveitado a vinda da presidente Dilma ao sertão para aprovar as pressas
o projeto na Câmara Municipal sem que os vereadores se quer tivessem tempo de analisar
do que se tratava.
Um boato gerou uma confusão
sem precedentes em Inhapi, alguém espalhou pelo município que o atual prefeito
Zé Cícero (PT) teria enviado a Câmara Municipal de vereadores no ultimo dia 12
de Março cinco projetos de lei, entre eles, um suposto projeto revogando o PCC
– Plano de Cargos e Carreiras da Educação.
A conversa foi parar no
Sindicato dos Servidores Públicos do Município que convocou uma Assembleia
Geral com a categoria para discutir o assunto, enquanto isso, alguns servidores
por conta própria foram tirar satisfações com os vereadores durante sessão
ordinária ocorrida nesta terça-feira (09), mas para a surpresa de todos nenhum
dos vereadores sabiam do que se tratava o projeto que eles mesmos aprovaram.
Nossa equipe de reportagem
ouviu o vereador Alex Lima integrante do bloco de oposição ao prefeito Zé Cícero
e o mesmo alegou que somente ele e o vereador Marcio de Adelmo não estavam
presente à sessão no dia em que os projetos foram aprovados. “Aproveitaram a vinda da presidente Dilma
para aprovar as pressas cinco projetos de lei, entre eles um que ao que tudo
indica prejudica os servidores municipais, a coisa foi tão de um jeito que os
próprios vereadores que aprovaram os projetos, se quer sabem do que eles se
referiam. Tenho feito inúmeras solicitações pedindo uma cópia do projeto, mas
até agora não fui atendido, o prefeito esconde a verdade da população, esse
projeto foi votado apenas em 1º turno, portanto, deve voltar a Câmara para
votação em 2º turno, mas o prefeito tem se recusado a reenviar o projeto, por
quê?” – Concluiu.
Também entramos em contato
com a presidente do sindicato da categoria, Lídia Vitor, a qual alegou que ao
tomar conhecimento da situação, ligou para o prefeito pedindo explicações sobre
o caso e em seguida convocou imediatamente uma Assembleia Geral com todos os
servidores para discutir o assunto e repassar o teor da conversa que teve com o
gestor, o qual confirmou que o projeto estava sim relacionado aos servidores,
mas não para prejudicar, mas para corrigir uma falha grave da gestão anterior
relativa à ausência e posterior aprovação do Regimento Jurídico dos Servidores
Públicos do Município.
Para a sindicalista por
enquanto não há motivos para alardes, uma vez que o gestor se comprometeu em
enviar uma cópia da referida lei para analise do corpo jurídico da entidade
sindical, mas alertou que caso exista algum item que de alguma forma prejudique
a classe, fará o que for preciso para reverter a situação, seja na justiça ou indo
as ruas se preciso for.
Por: Redação