14/11/2013

Bebê nasce sem os dois braços e precisa de ajuda para sobreviver


bebê nasceu sem os dois braços e precisa de ajuda para sobreviver. A alimentação dele é especial, muito cara e a família não tem condições de comprar os produtos recomendados pelos médicos.   

Felipe Gabriel tem apenas três meses e luta diariamente para ficar bem. É com o carinho, amor e cuidado da família que ele está conseguindo seguir em frente. Apesar de ter três meses, em função das complicações de saúde, ele só pôde ir para casa há três dias.

O representante comercial e tio da criança Charles Magalhães disse que a maioria dos familiares estava ansiosa para encontrá-lo.   

— Ficaram todos ansiosos, porque nem todos podiam visitá-lo no hospital.  

A justificativa para a felicidade é a comprovação de que o pequeno estava realmente bem. O bebê é especial, nasceu sem os dois braços e se alimenta por meio de uma sonda. O relatório de alta médica confirma ainda vários outros problemas de saúde, como pescoço curto, pé torto congênito e ausência de céu da boca.   

Durante os exames, os médicos ainda comprovaram outra má formação ainda mais grave: Felipe Gabriel nasceu sem um dos rins. Foram tantas as complicações que ele ficou internado desde que nasceu no HMIB (Hospital Materno Infantil).
A dona de casa e mãe do bebê, Maria do Carmo Magalhães, disse que o filho foi transferido para o HRC (Hospital Regional de Ceilândia) e passou por diversos setores e especialidades médicas.   

— Ele ficou um tempo na UTI e depois seguiu para a enfermaria. Saiu de lá no dia 11 de novembro e precisou de um tratamento especial com a alimentação.   

Para manter a saúde estabilizada, por recomendação médica, a criança toma remédios líquidos para evitar convulsão e dor por conta da sonda. Ele também tem alergia a lactose e só pode tomar um tipo de leite, que custa de R$ 90 a R$ 120.   

O valor está pesando no orçamento da família, que sobrevive com apenas um salário mínimo. A receita nutricional mostra que o ideal é que o bebê seja alimentado pelo menos oito vezes ao dia.  

Além disso, para os médicos, Felipe Gabriel vai ter que esperar até um ano e meio, aproximadamente, para poder corrigir o problema que tem no céu da boca. Até lá, a recomendação é que ele fique deitado no berço com o colchão inclinado para que depois de se alimentar não engasgue.   

Pais não sabiam dos problemas

A mãe de Felipe não soube dos problemas do filho da melhor maneira. Ela só recebeu notícia quando ele nasceu. No entanto, a dona de casa achava que estava tudo bem, como mostram várias ecografias feitas durante a gestação em uma clínica particular. O resultado foi, inclusive, reafirmado por outros profissionais.   

— Sempre achei que estava tudo normal. Os médicos diziam que o bebê estava, inclusive, com o dedinho na boca. Sempre fui ao médico porque sentia dores, mas diziam que não era nada além de um deslocamento de placenta.  

Um laudo médico foi feito pela família e deverá dizer os motivos dos problemas do bebê, mas ainda não tem previsão para ficar pronto.   Para ajudar, os contatos da família são: (61) 8657.4010, (61) 9932.6969 e (61) 8522.1220.

Fonte: R7