
Representantes
da Associação Comunitária de Moradia do Povoado Alto Dos Coelhos, em
Água Branca, estão processando a Construtora Queiroz Galvão S/A, por
danos materiais e morais. A empresa teria enganado a população,
destruído um campo de futebol e pavimento da comunidade.
A referida construtora estava responsável pelas obras do trecho do
Canal do Sertão que passa pelo município e precisava se instalar na
localidade, quando seus representantes teriam procurado os diretores da
associação para propor a ocupação do espaço do campo de futebol da
comunidade que seria utilizado para guardar máquinas e equipamentos da
construtora.
Em troca, a Queiroz Galvão se comprometeria em realizar no local,
obras de melhoramentos e benfeitorias. Para isso, foi elaborada uma ata
de reunião em que as partes envolvidas inseriram cláusulas e obrigações,
se comprometendo em realizar o prometido.
Além disso, foi elaborada uma planta esboço de como seriam as
benfeitorias, esta que também foi assinada pelas partes envolvidas.
Consta, inclusive, na ata da reunião, em que ficou acertada as condições
para liberação do terreno, a assinatura do engenheiro da construtora,
Gilson Lins.
O fato é que as atividades da construtora na localidade já foram
concluídas, até já saíram da localidade, aquela que funcionava como
campo de futebol, mas a empresa não cumpriu o que havia sido acertado
com os representantes da comunidade.
Cheios de esperança de que as melhorias iriam acontecer e depois de
várias tentativas de se acertar com a construtora, já se sentindo
lesados, os líderes da associação decidiram ingressar com uma ação na
Justiça para cobrar da Queiroz Galvão indenização por danos materiais e
morais.
No processo, os associados alegam que os representantes da
construtora abusaram da boa vontade da comunidade e agiram de má fé,
dessa maneira tirando por muito tempo a diversão das crianças que
brincavam naquele local que era o campo de futebol e que foi ocupado
pela referida empresa para colocar máquinas e equipamentos, situação que
causou grandes perdas e deixou o local parcialmente inutilizado, além
de prejudicar a estrutura do calçamento das ruas do povoado com a
constante passagem de veículos pesados.
Nossa reportagem entrou em contato com a agência FSB Comunicações,
responsável pela assessoria da Queiroz Galvão S/A, mas não recebemos
retorno.
Por Minuto Sertão