14/11/2013

Ex-prefeito de Inhapi é taxado de "parasita" por receber sem trabalhar da Assembléia Legislativa.


Matéria do Jornal Extra de Alagoas revela que prefeitos e ex-prefeitos recebiam até 100 mil por ano da Casa de Tavares Bastos .


Por: Redação
Fonte: Jornal Extra Alagoas
Foto: Arquivo/Inhapi informes

Os municípios de Alagoas  vêm enfrentando uma grave crise financeira há anos, entra prefeito e sai prefeito e o problema continua. Mas o que chama a atenção desta vez é que ao invés de estarem se preocupando com a situação caótica que as cidades estão passando, tem gestores e ex-prefeitos recebendo salários de forma ilícita da Assembleia Legislativa de Alagoas, segundo denúncia do Ministério Público de Alagoas.  Essas irregularidades foram descobertas após mais um escândalo envolvendo a Casa de Tavares Bastos. 
Aparecem na lista de servidores da Assembleia, acumulando de forma ilícita cargos “fantasmas” o prefeito de Batalha, Sertão de Alagoas, Aloísio Rodrigues de Melo, a prefeita de Flexeiras, Silvana Maria Cavalcante da Costa Pinheiro e os ex-prefeitos, Oberdan Tenório Brandão (Inhapi), José Márcio Tenório de Melo (Maribondo), e Cícero Cavalcante Araújo, de São Luís do Quitunde.
Este último é o pai da deputada estadual e que estava como presidente da Assembleia de forma interina, Flávia Cavalcante. Uma declaração dada pelo procurador-geral do Ministério Público Estadual (MPE/AL), Sérgio Jucá, para a Rádio Correio, provocou ainda mais a polêmica envolvendo o escândalo financeiro instaurado na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), após denúncia feita pelo deputado João Henrique Caldas.
Durante o programa, Jucá afirmou que não se assustou com a quantidade de pagamentos efetuados pela Casa de Tavares Bastos, mas sim com os nomes dos favorecidos. “Parasitas e da alta sociedade alagoana, que desconhecem até onde fica o prédio da ALE”, afirmou com espanto.
Confira AQUI o salário de cada um dos envolvidos.